segunda-feira, 2 de julho de 2012

Retarde o envelhecimento comendo uma castanha por dia.


Uma castanha por dia, não mais do que isso, garante as doses de selênio de que seu corpo precisa para preservar cada célula, botar para fora possíveis substâncias tóxicas e viver mais.




Cabe na palma da sua mão, e ainda sobra um espaço e tanto, a arma que vai superproteger as unidades microscópicas do seu organismo. Em segundos, ao mastigar uma única castanha-do-pará, você recarregará os níveis de um mineral extremamente importante para uma vida longa e saudável: o selênio. A pequena oleaginosa repõe a quantidade do nutriente necessária para dar combate ao envelhecimento celular, causado pela formação natural daquelas incansáveis moléculas que danificam as células, os radicais livres.

Um estudo da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, atesta que a ingestão diária de duas castanhas-do-pará recentemente rebatizadas castanhas-do- brasil eleva em 65% o teor de selênio no sangue. Mas provavelmente os neozelandeses não usaram o legítimo produto brasileiro. Ora, nós somos sortudos. É que as castanhas produzidas no Norte e no Nordeste do país são tão ricas em selênio que bastaria uma unidade para tirar o mesmo proveito. A recomendação é de que um adulto consuma, no mínimo, 55 microgramas por dia, diz a nutricionista Bárbara Rita Cardoso, pesquisadora do Laboratório de Minerais da Universidade de São Paulo. E com uma unidade da nossa castanha já é possível encontrar bem mais do que isso de 200 a 400 microgramas do bendito selênio. Aliás, o limite de consumo diário do mineral é de 400 microgramas, portanto, não vá com muita fome ao pote. No caso de uma criança, meia castanha seria suficiente, afirma Silvia Cozzolino, presidenta da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição.

E por que toda essa fama do selênio? Ele é essencial para acionar enzimas que combatem os radicais livres, responde Christine Thomson, a pesquisadora neozelandesa que investigou as propriedades da castanha. O selênio se liga a algumas proteínas já existentes em nosso corpo para formar essas enzimas antioxidantes, descreve, completando, Bárbara Cardoso. Na ausência dele, as tais enzimas ficam sem atividade e, então, deixam de combater os radicais e ainda desguarnecem as defesas do organismo.

O mineral da castanha também teria um papel especial na proteção do cérebro. É que, com essa capacidade de acabar com a farra dos radicais livres, as células nervosas seriam preservadas, evitando o surgimento de doenças neurodegenerativas com a idade. Justamente por isso, a pesquisadora Bárbara Rita Cardoso começa a estudar os possíveis benefícios do selênio em portadores do mal de Alzheimer. A gente desconfia que nesses pacientes os radicais façam maiores estragos, diz ela.

tireóide também funciona melhor na presença do selênio, acrescenta Christine Thomson. Isso porque, se não houver esse elemento, ela não consegue produzir direito seus célebres hormônios. O mineral também está intimamente associado à capacidade de o organismo se livrar de substâncias tóxicas, ajudando-o inclusive a expulsar possíveis metais pesados que se alojam nas células.



Apesar de tudo isso, o badalado selênio deve ser apreciado com moderação. Quando os especialistas recomendam uma castanha diária, é para segui-lo à risca. Acredite: o conselho não é nem um pouco mesquinho. Esse consumo ideal e comedido é que faz todas essas enzimas que dependem do nutriente trabalharem de forma adequada, diz Bárbara. Em excesso, o selênio não vai potencializar sua ação. E o pior: mais cedo ou mais tarde, o exagero rotineiro vai revelar o lado negro da substância. Sim, ele existe: a toxicidade. Ela acontece se a pessoa ingerir mais de 800 microgramas por dia, adverte Silvia Cozzolino. É que o selênio tem efeito cumulativo, emenda Christine Thomson.



Isso não significa que abusar das deliciosas castanhas em uma happy hour com amigos traga grandes ameaças. De vez em quando, dá até para superar a quantidade recomendada. O perigo é comer essas oleaginosas além da conta todo santo dia. Quem experimentar ataques sucessivos de gula poderá sentir dor de cabeça, ficar com as unhas fracas e ver seus cabelos caírem. Mas, em geral, quem come dez castanhas hoje não vai se empanturrar delas amanhã, usa a lógica a expert em nutrição Silvia Cozzolino. No máximo, o preço desse pecado será um mau hálito parecido com o bafo de alho acredite!



Não corre o mesmo risco quem comer, vez ou outra, algum prato que leve a castanha na receita até porque, seja doce ou salgado, dificilmente uma porção reunirá tantas unidades assim. E saiba: nem o fogão nem a geladeira conseguem detonar as reservas de selênio. No dia-a-dia, porém, nada melhor do que a praticidade de botar na mochila, no bolso ou na bolsa a sua estrela solitária. 

É saúde na medida certa!



Para chegar à quantidade de selênio de uma castanha-do-pará (de 5 gramas), você teria que consumir, em média, o equivalente a...


3 filés de frango (100 gramas cada um) 
16 pães franceses (50 gramas cada um) 
100 copos de leite (200 mililitros por copo) 
10 ostras (33 gramas cada uma) 
3 latas de sardinha em conserva (130 gramas cada uma)



Então vamos comer castanha-do-pará, sua pele e todo o seu corpo vão agradecer! ;)



Beijos



Lu

domingo, 25 de março de 2012

Estudo expõe dificuldade após perda de peso


Pesquisadores australianos descobriram que as alterações no metabolismo e nos níveis hormonais da maioria dos obesos não persistem a longo prazo



Um estudo, publicado pela revista The New England Journal of Medicine, tentou desvendar um mistério que sempre incomodou endocrinologistas: por que é tão difícil perder peso e mantê-lo. Os resultados dividiram os especialistas.
Durante anos, os estudos de obesidade revelaram que pouco depois de pessoas gordas perderem peso, seu metabolismo desacelerava e elas experimentavam mudanças hormonais que aumentavam seu apetite. Alguns pesquisadores acreditavam que essas mudanças biológicas podiam explicar por que a maioria dos obesos que faziam dietas recuperava boa parte do que havia perdido com tanto esforço.
Agora, porém, um grupo de pesquisadores australianos tentou ver se as alterações persistem a longo prazo. Eles recrutaram pessoas que ou estavam acima do peso ou eram obesas e as colocaram numa dieta altamente restritiva que as fez perder pelo menos 10% de seu peso corporal. Eles as mantiveram, então, numa dieta para conservar essa perda de peso. Um ano depois, os pesquisadores descobriram que o metabolismo e os níveis hormonais dos participantes não tinham voltado aos níveis de antes.
O levantamento é pequeno, mas confirma as convicções sobre por que é tão difícil perder peso e mantê-lo, dizem pesquisadores que não estiveram envolvidos no estudo.
Eles advertiram que o estudo envolveu somente 50 participantes, e 16 deles abandonaram ou não perderam os requeridos 10% de peso corporal. E embora os hormônios estudados tenham uma conexão lógica com o ganho de peso, os pesquisadores não mostraram que os hormônios estavam fazendo os participantes recuperarem seu peso.
No entanto, disse Rudolph Leibel, um pesquisador da obesidade da Universidade Columbia, embora não surpreenda que os níveis hormonais se alteraram pouco depois de os participantes perderem peso, o “impressionante é que essas mudanças não desaparecem”.
Stephen Bloom, um pesquisador de obesidade no Hammersmith Hospital em Londres, disse que o estudo teria de ser repetido sob condições mais rigorosas, mas acrescentou: “Ele está mostrando algo no qual acredito profundamente - é muito difícil perder peso”. E a razão, prosseguiu, é que “nossos hormônios trabalham contra nós”.
Apetite. No estudo, Joseph Proietto e seus colegas da Universidade de Melbourne recrutaram pessoas que pesavam, em média, 95 quilos. No começo da pesquisa, sua equipe mediu os níveis hormonais dos participantes e avaliou sua fome e apetite depois que eles comiam um ovo cozido, torrada, margarina, suco de laranja e biscoitos no café da manhã. Os fazedores da dieta passaram em seguida dez semanas num regime de pouquíssimas calorias, 500 a 550 por dia, para fazê-los perder 10% de seu peso corporal. Aliás, o peso caiu, em média, 14%, ou cerca de 13 quilos. Como era esperado, seus níveis hormonais se alteraram de uma maneira que aumentou o apetite e, de fato, eles ficavam mais famintos do que quando começaram o estudo.
Eles receberam dietas cuja intenção era manter sua perda de peso. Um ano depois que os participantes haviam perdido o peso, os pesquisadores repetiram suas medições. Eles foram recuperando o peso, apesar da dieta de manutenção - recuperando, em média, metade do que haviam perdido - e os níveis hormonais ofereciam uma possível explicação.
A quantidade de um hormônio, a leptina, que diz ao cérebro quanta gordura corporal está presente, caiu dois terços imediatamente depois de os sujeitos perderem peso. Quando o nível de leptina cai, o apetite aumenta e o metabolismo desacelera. Um ano após a dieta de perda de peso, os níveis de leptina ainda estavam um terço mais baixos do que no início do estudo, e aumentaram à medida que os participantes recuperavam seu peso.
“Um enorme esforço para persuadir o público a alterar seus hábitos simplesmente não evitou nem curou a obesidade”, conclui Liebel. “Condenar o público por seu hedonismo incontrolável e a indústria alimentar por suas iniquidades não parece estar fazendo a maré virar.”

Drogas para gordos que perderam peso pode ser opção
Para Rudolph Leibel, da Universidade Columbia, os resultados mostram que a perda de peso “não é um evento neutro” – o que explica por que mais de 90% das pessoas que perdem muito peso o recuperam. “Ela está colocando seu corpo numa circunstância a que ele resistirá”, diz. “Ou seja, ela é mais metabolicamente normal quando está com um peso corporal mais alto.” Uma solução poderia ser restaurar os níveis normais dos hormônios dando drogas após os gordos perderem peso. Jules Hirsch, da Universidade Rockefeller, é sincero; “Talvez a gente não conheça o suficiente para prescrever soluções”.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Bepantol para cuidados com a beleza!

Quem acompanha blogs já percebeu que ele é o queridinho da blogsfera. O Bepantol é um produto antiassaduras da Bayer que protege e hidrata a pele do bebê, reforçando a sua defesa natural.





O Dexpantenol, substância ativa do Bepantol, é rapidamente transformado nas células em ácido pantotênico, que é a vitamina B5. O ácido pantotênico é indispensável ao bom desenvolvimento do metabolismo dos tecidos epiteliais da pele e das mucosas, estimulando a cicatrização e regeneração a pele. Por isso, previne a dermatite de contato causada por fraldas. Sua fórmula diferenciada não contém corantes, conservantes e perfume, ideal para a delicada pele do bebê. Sua fórmula contém, além do dexpantenol, óleo de amêndoas e lanolina, que ajudam a fortalecer a pele de dentro para fora.
Por esses motivos, ele não é só um antiassaduras, é um produto mil e uma utilidades. Olha só:
Para lábios ressecados: Essa é a utilidade que mais gosto. Passo uma camada bem grossa da pomada à noite antes de dormir, quase todas as noites. No dia seguinte o ressecado desaparece e o lábio fica super hidratado. Na Alemanha existe Bepantol específico para os lábios em duas versões: lipstick e creme.
         
Para as cutículas ressecadas: Passe um pouquinho da pomada nelas, hidrata mais do que qualquer cera pra cutículas por aí.
Para os olhos: Melhora a aparência das olheiras. Passe uma camada nas pálpebras inferiores à noite antes de dormir e de manhã as olheiras estarão suavizadas. E estou testando como prevenção e tratamentos de linhas de expressão! Contarei os resultados em breve!

Sobrancelhas: Ouvi falar que é ótimo para ajudar no crescimento dos pelos, então quem tem aquelas falhas nas pestanas não custa tentar! 
Cicatrizante: ajuda na cicatrização de pequenos ferimentos, queimaduras, tatuagens, irritações, pós depilação.
Áreas ressecadas: ótimo hidratante para joelhos, cotovelos, pés.
Para os cabelos: confesso que ainda não usei, mas quem usou garante que o cabelos ficam macios, hidratados, brilhantes e sem frizz. Nos cabelos é melhor usar a versão líquida. Pode passar a quantidade de uma tampinha do produto nos cabelos antes de dormir ou acrescentar à sua mascara ou creme favoritos. E isso tem muita lógica, presta atenção: Dexpantenol – dex = Pantenol. Não te lembra nada ? Isso mesmo.. Pantene ! O dexpantenol ou vitamina B5 é o ingrediente chave dos produtos capilares da Pantene.

Há algum tempo o Bepantol tinha desaparecido das farmácias e depois reapareceu como Bepantol® Baby. O que mudou ? A fórmula não mudou quase nada. O anterior era indicado para assaduras, prevenção e tratamento das fissuras (rachaduras) de pele e mucosas (mamilos, lábios e região anal), feridas (ferimentos leves e escoriações) e escaras. Já o novo, é indicado apenas para prevenção de assaduras de bebês e na embalagem está escrito: Evite contato com olhos e boca. Pesquisando no site da Bayer achei a seguinte notícia:
(…) Outro recente lançamento foi o antiassaduras Bepantol® Baby e, em breve, a empresa lançará o Bepantol® Derma, recomendado para outras indicações como o tratamento de fissuras mamárias e cicatrização de tatuagens.
Eu não vivo mais sem!!! Mas em caso de irritações suspenda o uso imediatamente!!!   

E vocês usam Bepantol ou conhecem alguma outra utilidade?


sábado, 7 de janeiro de 2012

Cosmecêuticos no tratamento da HLDG (Celulite).





A promessa é realmente tentadora: com uma pílula, você conquista coxas e bumbum com pele firme, mais regular, livre da celulite. Depois das cápsulas que previnem rugas e manchas, das que prolongam o bronzeado e das que fortalecem o cabelo, os comprimidos anticelulite começam a ganhar espaço nas prateleiras. Mas, afinal, funcionam? “Se pegarmos as cápsulas disponíveis no mercado, veremos que cada uma tem uma composição diferente. Isso significa que nenhum ativo é consagrado como o mais eficaz para combater o problema”, fala Solange Teixeira, dermatologista de São Paulo. “Ainda existem poucos estudos. Na maioria dos casos, são pesquisas do próprio fabricante com uma amostra pequena”, acrescenta Dóris Hexsel, dermatologista da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.



"A cosmecêutica representa um casamento entre a cosmética e a farmacêutica. Como os cosméticos, os cosmecêuticos são aplicados topicamente, mas contêm ingredientes que influenciam a função biológica da pele. A cosmecêutica melhora o aspecto, mas assim o faz levando os nutrientes necessários para a pele saudável".



Na prática, cada produto vai atuar em uma das três causas do aparecimento dos furinhos: flacidez da pele (provocada pela ação dos radicais livres), excesso de gordura localizada e retenção líquida. Na categoria dos antioxidantes, estão, por exemplo, a vitamina C e a E e o licopeno, que estimulam a produção de colágeno, deixando a pele mais firme (veja “O que vai dentro das pílulas?”). Flavonoides, também antioxidantes de origem vegetal (da uva e da romã), e ômegas (nutriente encontrado nos peixes, castanhas e linhaça) também têm ação anti-inflamatória. Quando as células inflamam por causa dos radicais livres, não exercem bem suas funções. Isso compromete a circulação sanguínea, o sistema linfático e os tecidos que sustentam a pele, dando origem à celulite e à flacidez. Para quebrar as células de gordura, a cafeína, muito utilizada em cremes, não tem o aval unânime dos especialistas na versão oral, apesar de aparecer no rótulo de alguns produtos. Já o ácido linoleico conjulgado (CLA) teve sua eficiência comprovada num estudo publicado no International Journal of Cosmetic Science – como a substância ajuda no controle de peso, acaba influenciando a aparência da celulite. Por fim, o chá verde, a centelha asiática e o hibisco, entre outros, combatem a retenção líquida, diminuindo o inchaço. 


Aliada da dieta e do exercício 

Seja qual for o ativo escolhido, vale ressaltar que as mulheres com grau de celulite menos avançados, tipo 1 e 2, têm mais chance de se beneficiar com as cápsulas. “Os cosméticos orais contribuem para o funcionamento do organismo como um todo, regulando a digestão e melhorando a absorção dos nutrientes. E é claro que isso acaba refletindo na beleza”, fala Sheila Mustafá, nutricionista funcional e esteticista de São Paulo. “Na ordem de eficácia contra a celulite, estão no topo da lista alimentação equilibrada, atividade física, tratamentos estéticos, cremes e, por fim, as pílulas”, acredita Leila Bloch, dermatologista de São Paulo. O ideal, então, é usá-las como aliadas da dieta e dos exercícios de três a seis meses num plano de ataque. Depois, manter o resultado com um estilo de vida saudável. Apesar de não precisarem de receita para a venda, peça orientação do dermatologista ou da nutricionista para escolher o produto mais indicado para o seu caso. Uma última recomendação dos experts: “Dê preferência aos fabricantes mais conhecidos, especialmente com tradição em pesquisas científicas”, diz Dóris Hexsel.