quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Comer peixe reduz risco de Alzheimer e melhora aprendizagem



Pesquisa associa consumo de peixe à diminuição de riscos de Alzheimer e ao aumento da capacidade de aprendizagem e memória, nos idosos. Comer peixe (grelhado ou assado, para preservar o ómega 3) pelo menos uma vez por semana pode diminuir a probabilidade de padecer desta doença degenerativa até cinco vezes, aumentando a massa cinzenta.
A alimentação saudável afirma-se, de novo, como uma das formas mais eficazes de combater doenças. Um estudo apresentado nos EUA associa o consumo de peixe à redução da taxa de incidência de Alzheimer.
A pesquisa, apresentada no Radiological Society of North America, permitiu perceber os benefícios do peixe no cérebro, quer no plano da saúde imediata, ao aumentar a nossa capacidade de aprendizagem e de memória, quer no longo prazo, prevenindo doenças como o mal de Alzheimer.
A forma como o peixe é cozinhado também pode determinar os efeitos. Ou seja, assado ou grelhado traz mais benefícios do que frito. Esta pesquisa tornou possível concluir que os consumidores de peixe grelhado ou assado mais ‘assíduos’ apresentavam maior volume de massa cinzenta nas zonas do cérebro responsáveis pela memória.
Os riscos de poderem padecer desta doença degenerativa eram cinco vezes menores. Já no caso das pessoas que consomem peixe frito os resultados não são tanto animadores, uma vez que o modo qualquer alimento como é cozinhado altera algumas das suas propriedades. Neste caso, fritando este alimento perde-se o ómega 3, que ajuda a proteger o cérebro e aumento o fluxo sanguíneo.
Participaram nesta pesquisa 260 pessoas, que preencheram questionários sobre os seus hábitos alimentares, com especial enfoque no consumo de peixe. Dez anos depois, o seu cérebro foi avaliado e estabeleceram-se comparações, tendo em conta diversos fatores – desde a idade ao sexo, passando pelo estilo de vida.
As pessoas que consumiram mais peixe grelhado ou assado apresentaram mais massa cinzenta no hipocampo e córtex pré-frontal, estando menos sujeitas a padecer da doença de Alzheimer.
O estudo conclui que menor massa cinzenta é sinal de perda de qualidades do cérebro, o que o torna mais suscetível de padecer doenças degenerativas.
A doença de Alzheimer, de causa ainda desconhecida, provoca a neurodegeneração e o consequente agravamento, progressivo e irreversível, das funções cerebrais culminando na total perda de autonomia.

Os sintomas iniciais da Doença de Alzheimer incluem perda de memória, desorientação espacial e temporal, confusão e problemas de raciocínio e pensamento, provocando alterações no comportamento, na personalidade e na capacidade funcional da pessoa, dificultando a realização das suas atividades de vida diária.


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