Saiba como tratar a Queratose Pilar.

Se você possui aquelas indesejáveis bolinhas nos braços, pernas ou bumbum, saiba que é possível suavizar o toque áspero e a vermelhidão das áreas afetadas. 

A queratose folicular, termo médico para o problema, é uma característica da pele que ocorre em algumas pessoas com predisposição a alergias respiratórias como rinite, bronquite e asma. Trata-se de um aumento da produção de células mortas na camada mais superficial da pele, bem no orifício as saída do pêlo, formando uma espécie de tampão, semelhante a uma pequena espinha.

Para controlar a produção desorganizada dessas células, os dermatologistas recomendam a utilização contínua de cremes com substâncias como uréia, ácido glicólico e ácido salicílico. Primeiramente, deve-se fazer uso de produtos manipulados que trazem as substâncias ativas em concentração mais alta. Quando o quadro melhorar, você pode lançar mão de cosmecêuticos vendidos em farmácias para manter o resultado.

Embora sejam mais comuns nos braços, essas bolinhas também podem aparecer no bumbum e nas pernas de quem usa jeans muito justos com freqüência. Neste caso, o atrito entre a roupa e a pele pode desencadear o problema, sem ligação com a alergia respiratória. É preciso que o médico avalie cada caso.

O problema piora no verão? Nesta estação do ano, as bolinhas tendem a ficar mais avermelhadas porque o calor provoca a dilatação dos vasos sangüíneos, mas isto não significa que aumentem em número – elas apenas ficam mais evidentes.

E quanto à esfoliação? Ao contrário do que se pensa, esfoliar a pele não resolve a causa da ceratose folicular. Os esfoliantes removem apenas a camada superficial da pele, sem controlar o excesso de produção de células. Além disso, dependendo do produto utilizado, a esfoliação pode ressecar e até ferir a pele.

Há outros tratamentos além dos cremes? Sim. No consultório dermatológico é possível fazer peelings de ácido salicílico ou glicólico em concentração ainda mais potente. Além disso, pode-se utilizar o SilkPeel – aparelho que faz uma dermoabrasão da área afetada, aplicando, ao mesmo tempo, os ácidos para o tratamento do problema. Para ambos os métodos, recomenda-se quatro sessões a cada duas semanas.